segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Tu comes dois frangos, eu nenhum...


Isto está, lado a lado, num dos vários jornais que costumam limpar a imagem da conhecida agremiação lisboeta (o diário Recos). É certo que ainda não é A Bosta nem a boca de um qualquer Bagão Félix, mas acredito que lá chegaremos. E que, depois de admitir que o terrorismo tem muitas caras, alguns comecem a pensar que, afinal, também tem a cara do chamada "Estado" português. E que isso não é assim tão bom que compense aquela magra alegria de ganhar mais um campeonato, ainda que extorquido.

O Pessimista há muitos anos que denuncia esta linguagem dos Média, estas médias calculadas para lavar a merda, este "são todos iguais". Não são. Naquele dia de abril de 2015 o comissário Rui Costa, da PSP de Lisboa, veio referir-se publicamente à "apreensão de 150 artigos pirotécnicos, pertencentes aos adeptos dos dois clubes". Uma deliciosa abjeção, na linha do discurso oficial que conhecemos, mas aceitamos mansamente.

Todos sabemos mais ou menos como nascem os Bolsonaros. Em Portugal também já sabemos onde vão nascer, e que o regime lá estará, representado pelos mais altos responsáveis, a assistir ao parto.

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