domingo, 6 de outubro de 2019

La providence des écornifleurs


Hoje é dia de ir a votos. Eu não vou. A abstenção é a única forma de resistência que incomoda a elite parasita. Por enquanto, ainda não nos podem silenciar nem prender, se bem que andem por aí as brigadas beatas - aqueles patuscos populares que não são mais do que la providence des écornifleurs que Brassens cantava - a cuspir para o ar.

13 comentários:

  1. Respostas
    1. Caro Ventura, não vale a pena insistir. E, já agora, de onde lhe vem o dinheiro.

      Eliminar
    2. Não faço ideia de onde vem o dinheiro.
      Achei o discurso "são todos uns crápulas" parecido com o do Ventura. Engano-me?

      Eliminar
    3. Engana-se, e muito. Creio que nem podia estar mais longe, por muitas e muitas razões. Não penso que são todos são uns crápulas. Mas penso que os "eleitores" são uns cornos mansos. Por isso, e por ser proibido criar um partido que defenda a dissolução de Portugal - um "Estado" que passou o prazo de validade -, sou abstencionista.

      Eliminar
    4. Não ia chatear mais, mas suscitou-me a curiosidade. Dissolver Portugal, com que objectivo? O que apareceria no lugar deste "Estado fora de prazo"?

      Eliminar
    5. Bom, tenho duas respostas. A idealista, que se lembra que até o Império Romano se dissolveu, dando lugar ao maravilhoso mundo que se seguiu. Ou a muito prática: um Estado europeu, em que a Espanha (no sentido romano, precisamente) se integraria como província. Espanha essa que teria regiões galaico-portuguesas, castelhanas, andaluzes, luso-estremenhas, bascas, catalocoisas...

      Eliminar
    6. Acho que percebo a ideia. Paneuropa? (http://www.international-paneuropean-union.eu/#/EN/History_of_PEU)
      Não percebo algumas coisas:
      1. O que havia de maravilhoso na idade média (não que o Império Romano o fosse)?
      2. Como é que o Estado Europeu resolve o problema de corrupção (crápulas) e falta de idoneidade dos que mandam nas instituições?
      3. Porque é que Portugal e Espanha têm de ser uma só província?

      Eliminar
    7. 1. Gosto pessoal. Idade Média, quem não gosta? Florestas, espadas, caça, ...
      2. Reconheça que "crápulas " foi escrito seu, não meu. Eu falei de elites parasitas. Se, na sua cabeça, transformou uma coisa na outra...
      3. Realmente, não têm. Mas ganhavam se fossem. Note que, na minha alucinação, Portugal não existe, e Espanha é toda a Península.

      Eliminar
    8. 1. e 3. Está no seu direito. Digamos que não colherá muitos apoiantes. Talvez nem seja o objectivo.

      2. Tirei a expressão deste blog. "E assim se vai fazendo este país corrupto e gerido por crápulas. Que não há outro nome para eles." (https://opessimistapositivo.blogspot.com/2019/01/hora-hora-ciencia-melhora.html). Queria ilustrar que "crápulas", "elites parasitas" e outras expressões deste tipo demonstram uma determinada visão do país. Nem discordo totalmente dela, mas parece-me curta.

      Eliminar
    9. Ah, sim, escrevi isso. Mas note que me referia, em concreto, ao governo atual, não generalizando. Um dos meus lemas é "com o pêésse o país apodrece". Nem todos os políticos são crápulas.
      Quanto às visão de um pessimista positivo, pois sim, lá terá as suas contradições e limitações. Há sempre muita irritação, mas no fim as coisas correm melhor do que estava à espera.

      Eliminar
  2. Meu caro, bem vindo ao blog depois de tanto tempo em silêncio.
    Joaquim B

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. JB, por aqui? Bem-vindo!
      Eu desbloguei... Isto foi um desabafo.
      Abraço.

      Eliminar
  3. Mas eu vou acompanhando o Perspetivas.
    Um abraço

    ResponderEliminar