sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Um não-lugar


O conceito de não-lugar foi desenvolvido pelo etnólogo e antropólogo francês Marc Augé no seu livro de 1992 Non-lieux (Não-lugares - Introdução a uma Antropologia da Sobremodernidade). O Google Books diz isto:
O não-lugar é diametralmente oposto ao lar, à residência, ao espaço personalizado. É representado pelos espaços públicos de rápida circulação, como aeroportos, rodoviárias, estações de metro, e pelos meios de transporte - mas também pelas grandes cadeias de hotéis e supermercados. Só, mas junto com outros, o habitante do não-lugar mantém com este uma relação contratual representada por símbolos da supermodernidade, seja um bilhete de metro ou avião, cartões de crédito ou o cartão telefónico, além de documentos - passaporte, carteira de motorista ou qualquer outro-, símbolos que, enfim, permitem o acesso, comprovam a identidade, autorizam deslocamentos impessoais. Neste livro, Marc Augé abre novas perspetivas, propondo uma antropologia da supermodernidade que nos introduz ao que talvez seja uma etnologia da solidão.
Mas há outro tipo de não-lugar, como o que fica aqui na rua ao lado de minha casa. É um buraco com uma placa informativa a condizer.





Não desesperemos. Em dois mil e qualquer coisa saberemos exatamente o que é mais este sinal da prosperidade económica nacional.

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